quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Arestas

Por vezes pico-me nos teus espinhos. E magoo-me. Magoo-me contigo, com as tuas faltas e com os teus excessos. Com os teus silêncios e com a tua beleza.

Mas antes mesmo de me picar já te sarei. Já te perdoei. Já te sorri.

Pico-me e acaricio as arestas até que já não me incomode. Depois continuo a aprender-te. Os teus limites, as suas formas, as suas profundidades, os seus gumes. E sigo eternamente. E a transportar-te. E_ternamente.

2 comentários:

No Limite do Oceano disse...

Os espinhos que nos magoam são sempre passíveis de não nos magoarem tanto, é apenas uma questão da as limar com tempo e perseverança!

*Hugs n' smiles*
Carlos

Luís P. disse...

Nem mais, caro Carlos, nem mais!;)

Abraço