O nosso "excelente" governo, através das suas "excelentes" cabeças, desencantou mais uma "excelente" medida de combate aos efeitos da menos excelente Crise: obras públicas até 5 milhões de euros podem ser feitas por ajuste directo, ou seja, a partir de agora, autarquias e governos regionais (isto é, tudo instituições que todos conhecemos como beatas cumpridoras da legalidade, sem mácula de corrupção) estão absolutamente sem freio para adjudicar a quem lhes der mais, perdão, a quem for mais capacitado e mais interesse(iro) ao erário e à rés pública, todos os desmandos/fontes luminosas/obras de regime/rotundas cibernéticas/só-o-Diabo-sabe que lhes passem nas vãs e ocas cabeças (perdoem-me o pleonasmo)!...
Acho bem. Sabendo eu o que se passa hoje com os concursos públicos (que só asseguram, na maior parte das vezes, a aparência de legalidade, honestidade, rectidão e justiça dos procedimentos) só posso congratular-me por - finalmente - se pegar o touro de caras. Abaixo as pegas de cernelha! Agora, seremos todos alegremente roubados, alegremente enganados, e alegremente cúmplices do roubo colectivo que se avizinha! Porque quem cala, consente, e cumplicia-se!
Acho bem. Sabendo eu o que se passa hoje com os concursos públicos (que só asseguram, na maior parte das vezes, a aparência de legalidade, honestidade, rectidão e justiça dos procedimentos) só posso congratular-me por - finalmente - se pegar o touro de caras. Abaixo as pegas de cernelha! Agora, seremos todos alegremente roubados, alegremente enganados, e alegremente cúmplices do roubo colectivo que se avizinha! Porque quem cala, consente, e cumplicia-se!
E a mim, eu que não acredito em revoluções e até as desprezo, resta-me a esperança de, mais dia, menos noite, aqui cair uma qualquer operação mãos limpas que varra esta bandidagem que se assenhoreou democraticamente do poder (e este democratica_mente dava pano para mangas) para os calabouços de onde nunca deviam ter saído (ou pelo menos, há muito deviam ter conhecido)!
Ou isso, ou o exílio. Tudo será melhor do que ao que isto chegou...
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