Segui a ligação, por preguiça de abrir o leitor e ouvir o "meu" álbum. Autogénese da pena e na voz da Natália Correia, no álbum Amália&Vinicius, tem sempre o condão de me apaixonar, de seduzir, de me arrepiar – como de resto muitos dos poemas de uns, e dos fados da outra. Tem também, sabe Deus porquê, o condão de me lembrar de ti (como se eu precisasse de desculpas para me lembrar de ti, como se fosse possível não me lembrar de ti, como se tu não andasses sempre do coração para a cabeça da cabeça para o coração, incessantemente). Nas músicas relacionadas dez arrepios, em crescendo:
- Beatriz, por Maria João e Mário Laginha;
- Ok, Do You Want Something Simple, dos The Gift;
- Gaivota, pelo Carlos do Carmo;
- Linger (live acoustic), The Cranberries;
- E daí, Gal Costa;
- Tatuagens, Mafalda Veiga;
- Sometimes it Hurt, Tindersticks;
- Pagan Poetry, Björk.
- Santa María (del Buen Ayre), Gotan Project & Yann Tiersen;
- Hung Up, Madonna.
Uma (nossa) possível banda sonora! Incrível, verdadeiramente incrível! Arrepios, arrepios e mais arrepios...
P.S. Obrigado P. por esta viagem às catacumbas do coração!
1 comentário:
10 arrepios...achei muito original o teu texto. O sentimento isso já é algo teu mas depois de o ler (o texto) fiquei a pensar quantos arrepios poderia empacotar em apenas 10 não porque me fariam lembrar alguém mas por sentir a falta de...
Fizeste-me pensar!
*Hugs n' smiles*
Carlos
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