Perdeste-me no dia em que me tiveste. Quando, pela manhã, o sol todo a ferir-me os olhos, saí de tua casa, deixei-te lá sem olhar para trás, sem pensar duas vezes. Perdeste-me no dia em que me tiveste. E eu, perdendo-te, ganhei-me.
Enquanto ia para casa, já sabia que não te voltaria a ver. Não o queria, e possivelmente, nunca sequer o quis. Foste um meio para eu ter algum prazer e mesmo esse não foi assim tanto. Desde o começo soube que éramos um erro. E os erros corrigem-se. Sou cruel? Talvez, minha querida, talvez. Sou-o sendo, e assumindo-o. É o que devemos fazer com os nossos pecados e no teu caso acho que foi só um pecadilho. Não te ofendas, por favor. Não o quero. Apenas acho que fomos um erro. E esses, já to disse, corrigem-se.
Perdeste-me no dia em que me tiveste. Por isso, quando me ligavas para nos vermos, te dava mil e uma desculpas para não o fazer. E isso, quando te atendia. Não era por mal, minha querida, mas sabes, nada tinha para te dizer. Nem sequer para te ver. Não me apetecia, não te queria. Pouco o quis, e quando aconteceu, soube imediatamente que era um erro. Por cobardia, hábito ou esquecimento fiquei. Nada mais.
Nunca devemos amar alguém a quem não podemos amar. Porque isso é injusto para ti e para mim. Prefiro que me aches cruel, um sacana infinito, do que injusto. A vida é mesmo assim e nada podemos fazer. Mas podemos nós mudarmo-nos. Foi o que fiz, naquele dia, pela manhã, o sol todo a ferir-me os olhos, e eu a sair de tua casa, a deixar-te lá sem olhar para trás, sem pensar duas vezes. E assim me ganhei.
Renunciando-te, encontrei-me! E não renunciei a muito, acredita! Achas-me cruel, pedes-me para que pare, que já percebeste o que queria dizer. Acredita que não queria, não quero e nunca quererei magoar-te. Apenas dizer-te que não quero. Que não te quero. E que não queiras o que eu nunca quis. Mereces mais – todos merecemos! - e decerto encontrarás quem te dê o que eu nunca te pude dar. E nem sequer queria.
Enganei-me. Perdoa-me se conseguires. Se não, olha, paciência. Nunca podemos ter todo o perdão do mundo e há sempre alguém que fica pelo caminho. Paciência. O que é meu estará guardado? Espero que sim. É bom sinal se assim for. Tu também só acreditaste em nós porque precisas de acreditar num nós com alguém para continuar. Eu também. Só não é contigo. Nem nunca foi. É tão simples, não é?
Enquanto ia para casa, já sabia que não te voltaria a ver. Não o queria, e possivelmente, nunca sequer o quis. Foste um meio para eu ter algum prazer e mesmo esse não foi assim tanto. Desde o começo soube que éramos um erro. E os erros corrigem-se. Sou cruel? Talvez, minha querida, talvez. Sou-o sendo, e assumindo-o. É o que devemos fazer com os nossos pecados e no teu caso acho que foi só um pecadilho. Não te ofendas, por favor. Não o quero. Apenas acho que fomos um erro. E esses, já to disse, corrigem-se.
Perdeste-me no dia em que me tiveste. Por isso, quando me ligavas para nos vermos, te dava mil e uma desculpas para não o fazer. E isso, quando te atendia. Não era por mal, minha querida, mas sabes, nada tinha para te dizer. Nem sequer para te ver. Não me apetecia, não te queria. Pouco o quis, e quando aconteceu, soube imediatamente que era um erro. Por cobardia, hábito ou esquecimento fiquei. Nada mais.
Nunca devemos amar alguém a quem não podemos amar. Porque isso é injusto para ti e para mim. Prefiro que me aches cruel, um sacana infinito, do que injusto. A vida é mesmo assim e nada podemos fazer. Mas podemos nós mudarmo-nos. Foi o que fiz, naquele dia, pela manhã, o sol todo a ferir-me os olhos, e eu a sair de tua casa, a deixar-te lá sem olhar para trás, sem pensar duas vezes. E assim me ganhei.
Renunciando-te, encontrei-me! E não renunciei a muito, acredita! Achas-me cruel, pedes-me para que pare, que já percebeste o que queria dizer. Acredita que não queria, não quero e nunca quererei magoar-te. Apenas dizer-te que não quero. Que não te quero. E que não queiras o que eu nunca quis. Mereces mais – todos merecemos! - e decerto encontrarás quem te dê o que eu nunca te pude dar. E nem sequer queria.
Enganei-me. Perdoa-me se conseguires. Se não, olha, paciência. Nunca podemos ter todo o perdão do mundo e há sempre alguém que fica pelo caminho. Paciência. O que é meu estará guardado? Espero que sim. É bom sinal se assim for. Tu também só acreditaste em nós porque precisas de acreditar num nós com alguém para continuar. Eu também. Só não é contigo. Nem nunca foi. É tão simples, não é?
1 comentário:
E a simplicidade é de uma crueldade infinita.
Admiro-te. Incomensuravelmente.
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