terça-feira, 7 de outubro de 2008

Capri, c'est fini (?)

Nous n'irons plus jamais, ou tu m'as dit je t'aime
Nous n'irons plus jamais, tu viens de décider
Nous n'irons plus jamais, ce soir c'est plus la peine
Nous n'irons plus jamais, comme les autres années

Capri, c'est fini
Et dire que c'était la ville de mon premier amour
Capri, c'est fini
Je ne crois pas que j'y retournerai un jour

Nous n'irons plus jamais ou tu m'as dit je t'aime
Nous n'irons plus jamais, comme les autres années
Parfois je voudrais bien, te dire recommencons
Mais je perds le courage, sachant que tu diras non

Capri, c'est fini
Et dire que c'était la ville de mon premier amour
Capri, c'est fini
Je ne crois pas que j'y retournerai un jour

Nous n'irons plus jamais, mais je me souviendrais
Du premier rendez-vous que tu m'avais donné
Nous n'irons plus jamais comme les autres années
Nous n'irons plus jamais, plus jamais, plus jamais

Capri, c'est fini
Et dire que c'était la ville de mon premier amour,
Capri, c'est fini
Je ne crois pas que j'y retournerai un jour.

Oh Capri, oh c'est fini
Et dire que c'était la ville de mon premier amour
Capri, c'est fini
Je ne crois pas que j'y retournerai un jour
Capri, oh c'est fini
Et dire que c'était la ville de mon premier amour
Capri, c'est fini
Je ne crois pas que j'y retournerai un jour

Hervé Villard



Capri cest fini - Herve Villard

Porque, ao contrário de Hervé Villard e do velho ditado, devemos voltar sempre aos lugares onde fomos felizes. Onde amámos e fomos amados. Onde amámos e não fomos amados.


Porque devemos sempre voltar aos lugares onde rimos e onde chorámos. São esses os lugares do crescimento, e, de cada vez que voltarmos, faremos mais uma marca, mais um risco, como aqueles traços a giz que se fazem nas paredes para marcar o crescimento das crianças.


A cada regresso, uma viagem. Uma viagem por dentro, às catacumbas do ser. A cada regresso, a memória, ah a memória! Dos tempos felizes. Do tempo das cerejas. E os cheiros de volta, os arrepios cá dentro, a satisfação de um sorriso… Sim, devemos voltar! Sempre.


Em cada retorno reinventar a felicidade. Reinventar o tempo. Ter sempre presente o trabalho de Penélope: fiar e desfiar, fiar e desfiar, fiar e desfiar. A cada momento, a cada regresso, reinventar o fio, reinventar a teia, a memória. Tecê-la e sacudir-lhe o pó: avivar as cores e desatar-lhe os nós. Lavá-la e estendê-la ao sol a corar.


Depois enrolá-la à nossa volta, como um abafo no tempo frio. Apertá-la e sentir-lhe o cheiro, sentir-lhe o toque. E dela fazer uma nova pele. E partir. De novo.



P.S. Mas lá que a música é bonita, lá isso é! Já o videoclip... Sim já os faziam nesta época, mas ainda com ligeiríssimas falhas... aliás, não admira que ele nunca mais queira voltar a Capri, embora a rapariga - coitadinha - tenha poucas culpas no cartório...(Ora vede)

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