Hoje quero o teu corpo, mais nada.
Preciso que a tua língua lavre a minha pele.
Hoje preciso que me ames para além das palavras.
(As palavras não têm o teu cheiro. Não escorrem suor. E só às vezes aquecem por dentro.)
Vem. Caminha como se eu fosse uma duna.
Hoje eu sou o amor inteiro em chamas.
O centro do desassossego do fundo do mar.
Despedaça-me. Para que quero eu um só coração?
Não preciso de um par de mãos vazias
Nem de dois pés que não me defendem da vertigem do voo.
Hoje quero o teu corpo. Contra o meu corpo. Força bruta.
Preciso dessa constrição como desculpa para o movimento de crescer. Hoje.
Frederico M.
Preciso que a tua língua lavre a minha pele.
Hoje preciso que me ames para além das palavras.
(As palavras não têm o teu cheiro. Não escorrem suor. E só às vezes aquecem por dentro.)
Vem. Caminha como se eu fosse uma duna.
Hoje eu sou o amor inteiro em chamas.
O centro do desassossego do fundo do mar.
Despedaça-me. Para que quero eu um só coração?
Não preciso de um par de mãos vazias
Nem de dois pés que não me defendem da vertigem do voo.
Hoje quero o teu corpo. Contra o meu corpo. Força bruta.
Preciso dessa constrição como desculpa para o movimento de crescer. Hoje.
Frederico M.
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